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- É um passo enorme para a Humanidade - comemorou o diretor-geral da ESA, Jean-Jacques Dordain. - Sabemos que estes sinais não vêm simplesmente do céu. Eles vêm também do trabalho duro dos especialistas e do conhecimento europeus. Somos os primeiros, e isso vai ficar para a sempre.
A delicada manobra teve início às 7h03 desta manhã, quando o módulo se liberou da sonda Rosetta, com a qual viajou mais de dez anos e 6,5 bilhões de quilômetros para chegar até o cometa. Segundo a ESA, o Philae já está enviando dados de telemetria, mas os arpões que deviam ajudar a ancorar o módulo no objeto não dispararam, trazendo dúvidas sobre se ele conseguirá se manter no lugar. Com cerca de cinco quilômetros de comprimento, quatro de largura e dois de profundidade e uma massa estimada em 10 bilhões de toneladas, o cometa tem uma gravidade 100 mil vezes menor que a do nosso planeta.
O Philae leva a bordo dez instrumentos que farão imagens e investigarão a composição do cometa, suas propriedades físicas e estrutura interna e procurarão identificar a presença de moléculas orgânicas nele, além de recolher amostras para análises microscópicas. Com isso, os cientistas esperam obter mais pistas sobre o processo de formação do Sistema Solar e até da origem da vida na Terra. fonte